![Casuarina - Trilhos/Terra Firme Casuarina - Trilhos/Terra Firme](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI938M0MAcfMo8b0Fl4YnGbBCqo8e9MKfr8EUQTimLtPSf4r6E7Xd5Rnjlroc8oSBL55gElB0E3tzoG4eD51JIVDl1kJo-hyM-jnpdP3si9e40uCU18f7m-D5-X7cb694zTZJb6Ypb9juE/s1600/2011MMB10.jpg)
![Casuarina Casuarina](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE8eUPYMeX2aYUQG7JgJgm7S0QyN43rI3HgSl_TGsHEhEHFhSIwFFTNUoUbhO5qOjZSuY2JyJFRf8fhfq5cDsykVOJR18Ei-V64xog2_s8hDy_G0k6Z1q3wRo4doNRofQy7kNMVXZxCB7s/s1600/10+Casuarina.jpg)
Saia cantarolando logo após a primeira audição. Com uma década de estrada, o conjunto carioca Casuarina parece estar mais afiado do que nunca. Neste quarto álbum, os arranjos continuam impecáveis, mas as atenções se voltam para as ótimas composições. Trilhos/Terra Firme é um trabalho inteiramente autoral e inédito - para surpresa dos desavisados.
As canções que nomeiam o trabalho são bons exemplos de como a criação está notável. Na primeira, que aparece na metade do álbum, o futuro é incerto: “Eu ando em trilhos, tristonhos, sem trens”. O outro tema traz a mágoa da falta de um lar em terra firme, mas acaba concluindo que a ausência do movimento das ondas não é conveniente: “O coração que é do mar já nasceu pra navegar e não para em terra firme”. Qual merece dar nome ao disco? Na indecisão, o grupo decidiu não decidir.
Daniel Montes, João Cavalcanti, Gabriel Azevedo, João Fernando e Rafael Freire são experientes nos palcos do mundo. O Casuarina já conta cinco turnês internacionais. Nesse quesito, Trilhos/Terra Firme surge como uma prova de que o talento da banda foi bem polido. Versátil e harmônico, o novo trabalho passeia pelas variações mais tradicionais do samba carioca sem deixar de lado a originalidade. O naipe de paus na bela capa do disco é explicado em Coringa, sobre um jogo sentimental onde o amor é de carta marcada. Destaque também para os excelentes versos de Vaidade, Qual Maneira e Samba de Helena. É para se emocionar com Vocação e deixar o coração ser dilacerado pela Dissimulata. É para viciar e cantar junto do início ao fim.
As canções que nomeiam o trabalho são bons exemplos de como a criação está notável. Na primeira, que aparece na metade do álbum, o futuro é incerto: “Eu ando em trilhos, tristonhos, sem trens”. O outro tema traz a mágoa da falta de um lar em terra firme, mas acaba concluindo que a ausência do movimento das ondas não é conveniente: “O coração que é do mar já nasceu pra navegar e não para em terra firme”. Qual merece dar nome ao disco? Na indecisão, o grupo decidiu não decidir.
Daniel Montes, João Cavalcanti, Gabriel Azevedo, João Fernando e Rafael Freire são experientes nos palcos do mundo. O Casuarina já conta cinco turnês internacionais. Nesse quesito, Trilhos/Terra Firme surge como uma prova de que o talento da banda foi bem polido. Versátil e harmônico, o novo trabalho passeia pelas variações mais tradicionais do samba carioca sem deixar de lado a originalidade. O naipe de paus na bela capa do disco é explicado em Coringa, sobre um jogo sentimental onde o amor é de carta marcada. Destaque também para os excelentes versos de Vaidade, Qual Maneira e Samba de Helena. É para se emocionar com Vocação e deixar o coração ser dilacerado pela Dissimulata. É para viciar e cantar junto do início ao fim.