

Eu já conhecia a voz doce de Irene por causa do Urucum Na Cara, mas me surpreendi ao receber seu primeiro disco solo. Veio num envelope azul. A capa é presa com um cordão e, dentro, encontrei um encarte costurado e com delicadas pinturas. Arte muito bonita, mas não foi essa a surpresa. A cantora e compositora mineira está pronta, livre e tem um maturidade artística espantosa. Irene fez as músicas do álbum como se escrevesse um postal para mandar para bem longe. Continua cercada de bons amigos musicais, mas agora a atenção está merecidamente voltada para ela. Excelente estreia.