![Khrystal - Dois Tempos Khrystal - Dois Tempos](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKjyHsB010uQDljMnJF5hbV-O89cFt6ARFKTkfSnJL0C6oJyMuuRnD_NFP7k2p22v5Po5Pk6F79ciXsBnoV6dc_Vcy-Fkzw_5Mo9DBI5IE_w3XSBNpI4wjywnO-ycaZJjV-yLo1ezf8W2c/s1600/2012MMB3.jpg)
![Khrystal Khrystal](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9H1LdHWN6lzzqzgS6Yyg5aPgoPOxxJFDm50EG7v8297MNx-KlhxM84FjyCoDKs2aXVBC32faQUuNxxD6uGBd5EMhvGjZnD09tghnOgYdAMgQGWzFoOVo7c1sd6yFXl9ZuBV21igUHE-kj/s1600/3+Khrystal+Giovanna+Hackradt.jpg)
Pensa que é fácil ser uma estrela? Pensa que vida de cantora é brisa fresca? Khrystal propõe uma troca de papéis com você, mas ela tem certeza de que, em dois tempos, vai ganhar a aposta. A cantora potiguar dá sua vida pela música. É o preço para se fazer arte do jeito que ela quer fazer. Vai encarar?
Influenciada pelo jazz, com um pé no blues, e ainda roqueira forte, ela sabe converter as referências de sua formação artística em qualidades para a música regional. É isso mesmo que você está pensando: vai ouvir forró e sentir rock. Neste segundo disco, Khrystal reúne ritmos altos com o que há de melhor na cultura nordestina, na vida real, na vida de cantora. Cantora e compositora. Sua poesia é belíssima, coisa de gente que consegue enxergar - e depois cantar - a beleza das coisas simples do cotidiano. Incrível também é perceber como ela consegue encaixar cada expressão em melodias bárbaras. A voz? Forte, com sotaque carregado, uma das mais originais da música brasileira atual.
Primeira faixa do disco, ‘Na Lama, Na Lapa’ é um grito de liberdade, já avisa que Khrystal canta o que quer. “Fui batizado na capela onde o padre, numa noite de pecado, se encontrou com um alguém”, dispara em ‘Arranha Céu’. Se você já apertou a campainha da vizinha e correu, vai gostar de ‘Bem ou Mal’. Não é por menos que ‘Dois Tempos’ deu título ao disco: “Mato meu leão todo dia pra não ver meu canto calado morrer”.
‘O Trem’ é um dos pontos altos do segundo trabalho em estúdio da cantora. É o romantismo de quem vive debaixo de sol quente: “Comida sem farinha é o mesmo que trepar sem beijar. (...) A vida a dois é feito rapadura: é doce, mas não é mole não”. A Khrystal mais forte do disco é a de ‘Zona Norte, Zona Sul’: “De que lado mora o seu preconceito? Atravesse a ponte que eu vou lhe mostrar”.
“Já me falaram desse tal de erudito, mas meu negócio é a cultura popular”, canta em ‘Potiguaras Guaranis’, uma combinação incrível de tudo o que forma o nordeste brasileiro. O disco fecha com a única canção que não é assinada por Khrystal. ‘Compositor’, de Joyce e Paulo César Pinheiro’, é uma homenagem nada trivial a quem (sobre)vive de música.
Fugir do óbvio, não ter vergonha de mostrar o lado mais sincero de sua voz, não ter vergonha de mostrar todos os seus lados enquanto artista. Khrystal é uma cantora alegre, uma compositora brava, uma artista popular que pode fazer a crítica cair aos seus pés. Potiguar, nordestina, brasileira.
Influenciada pelo jazz, com um pé no blues, e ainda roqueira forte, ela sabe converter as referências de sua formação artística em qualidades para a música regional. É isso mesmo que você está pensando: vai ouvir forró e sentir rock. Neste segundo disco, Khrystal reúne ritmos altos com o que há de melhor na cultura nordestina, na vida real, na vida de cantora. Cantora e compositora. Sua poesia é belíssima, coisa de gente que consegue enxergar - e depois cantar - a beleza das coisas simples do cotidiano. Incrível também é perceber como ela consegue encaixar cada expressão em melodias bárbaras. A voz? Forte, com sotaque carregado, uma das mais originais da música brasileira atual.
Primeira faixa do disco, ‘Na Lama, Na Lapa’ é um grito de liberdade, já avisa que Khrystal canta o que quer. “Fui batizado na capela onde o padre, numa noite de pecado, se encontrou com um alguém”, dispara em ‘Arranha Céu’. Se você já apertou a campainha da vizinha e correu, vai gostar de ‘Bem ou Mal’. Não é por menos que ‘Dois Tempos’ deu título ao disco: “Mato meu leão todo dia pra não ver meu canto calado morrer”.
‘O Trem’ é um dos pontos altos do segundo trabalho em estúdio da cantora. É o romantismo de quem vive debaixo de sol quente: “Comida sem farinha é o mesmo que trepar sem beijar. (...) A vida a dois é feito rapadura: é doce, mas não é mole não”. A Khrystal mais forte do disco é a de ‘Zona Norte, Zona Sul’: “De que lado mora o seu preconceito? Atravesse a ponte que eu vou lhe mostrar”.
“Já me falaram desse tal de erudito, mas meu negócio é a cultura popular”, canta em ‘Potiguaras Guaranis’, uma combinação incrível de tudo o que forma o nordeste brasileiro. O disco fecha com a única canção que não é assinada por Khrystal. ‘Compositor’, de Joyce e Paulo César Pinheiro’, é uma homenagem nada trivial a quem (sobre)vive de música.
Fugir do óbvio, não ter vergonha de mostrar o lado mais sincero de sua voz, não ter vergonha de mostrar todos os seus lados enquanto artista. Khrystal é uma cantora alegre, uma compositora brava, uma artista popular que pode fazer a crítica cair aos seus pés. Potiguar, nordestina, brasileira.