Para ouvir de madrugada, enquanto se mastiga desilusões amorosas. Pélico divide seus sentimentos com o ouvinte e acaba atuando como um conselheiro de primeira. Ah, e como confidente também. Que Isso Fique Entre Nós não é um disco triste. Aliada a instrumentos sutis, a voz aconchegante do cantor passeia com versatilidade pelas dezesseis excelentes músicas, marcadas por melodias penetrantes e por versos que tratam o amor de forma encantadora.
“Pode apostar, não tem porque tanta mágoa assim”, aconselha logo no início do álbum, em Ainda Não é Tempo de Chorar. Sem Medida traz uma democrática discussão de relacionamento para, em seguida, Não Éramos Tão Assim apresentar um balanço da falta que pode ter causado o fim. E a partir deste momento você larga tudo o que está fazendo e fica olhando para o rádio. Atenção total, a coisa está ficando muito interessante... A faixa título aparece: “Aconteça o que acontecer, daqui do alto posso ver e crer a quantos passos fico da minha casa ao seu ouvido”. Alguém abriu o álbum de fotografias e molhou uma foto de verão com lágrimas em Tenha Fé, Meu Bem. Pegue um lenço e dê um jeito nisso, pois o seu pezinho já está balançando com a levada alegre de Levarei.
Pélico é cru em Recado - “Pois bem, será que eu não tenho o direito de te maltratar?” -, mas dá o braço a torcer logo em seguida, em Vamo Tentá. É difícil abandonar um amor, como comprova Não Vou Te Deixar, Por Enquanto, a não ser que você ainda desfrute de uma infância ociosa como a de Tempo de Criança. Sete Minutos de Solidão é uma espécie de cronômetro sentimental, enquanto À Beira do Ridículo mostra um sujeito traído: “Ah, tanto faz ter me humilhado assim, até já sei que outro alguém roubou o meu lugar”. A lição de Minha Dor é aguentar enquanto tenta esquecer. Nos últimos minutos do álbum, acompanhamos idas e vindas de Se Você Me Perguntar e de O Menino para, finalmente, anotar um conselho prático para os desiludidos: Não Corra, Não Mate, Não Morra.
Como diz Tulipa Ruiz, que este novo disco de Pélico não fique só entre nós.
“Pode apostar, não tem porque tanta mágoa assim”, aconselha logo no início do álbum, em Ainda Não é Tempo de Chorar. Sem Medida traz uma democrática discussão de relacionamento para, em seguida, Não Éramos Tão Assim apresentar um balanço da falta que pode ter causado o fim. E a partir deste momento você larga tudo o que está fazendo e fica olhando para o rádio. Atenção total, a coisa está ficando muito interessante... A faixa título aparece: “Aconteça o que acontecer, daqui do alto posso ver e crer a quantos passos fico da minha casa ao seu ouvido”. Alguém abriu o álbum de fotografias e molhou uma foto de verão com lágrimas em Tenha Fé, Meu Bem. Pegue um lenço e dê um jeito nisso, pois o seu pezinho já está balançando com a levada alegre de Levarei.
Pélico é cru em Recado - “Pois bem, será que eu não tenho o direito de te maltratar?” -, mas dá o braço a torcer logo em seguida, em Vamo Tentá. É difícil abandonar um amor, como comprova Não Vou Te Deixar, Por Enquanto, a não ser que você ainda desfrute de uma infância ociosa como a de Tempo de Criança. Sete Minutos de Solidão é uma espécie de cronômetro sentimental, enquanto À Beira do Ridículo mostra um sujeito traído: “Ah, tanto faz ter me humilhado assim, até já sei que outro alguém roubou o meu lugar”. A lição de Minha Dor é aguentar enquanto tenta esquecer. Nos últimos minutos do álbum, acompanhamos idas e vindas de Se Você Me Perguntar e de O Menino para, finalmente, anotar um conselho prático para os desiludidos: Não Corra, Não Mate, Não Morra.
Como diz Tulipa Ruiz, que este novo disco de Pélico não fique só entre nós.