![ruído/mm - Introdução à Cortina do Sótão ruído/mm - Introdução à Cortina do Sótão](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhONQ-PrNdkQ-945dxrm1Qvf9MZHCGJnO8r41sVzoS3Vonx4SJBJ2UcPdpL2TBOoBWayxo7xASVTxH5okVxMGDIF3dbnJvu6u1mjemDf1AF8B_sbs6vXTLizrCnoDcdgaZCuYtaM0VmUKGt/s1600/2011MMB39.jpg)
![ruído/mm ruído/mm](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-i02CJb_rIMYyKEn-IfjSw46W7pO_Yy8m8ptS7Q7cBVanDmkuFyAVyQxmwCrNqdZQ-fNzha2yDeEI5fiGlzobYBjBSFwdJ6RIlsAyRC0M4K3wUbiezwrracHImLaKDrs4fpe45Qo3t6Mg/s1600/39+RuidoMM.jpg)
Exemplo único de como o rock instrumental brasileiro pode ser delicado, preciso e consistente. As guitarras de Ricardo Pill e André Ramiro, a bateria de Giovani Farina, o baixo de Rafael Panke e as teclas - fundamentais - de Sergio Liblik surpreendem o ouvinte em Introdução à Cortina do Sótão, terceiro disco da banda curitibana ruído/mm (leia ruído por milímetro e escreva em minúsculas). O trabalho pode ser visto como post-rock, apesar de várias texturas e distorções não se enquadrarem no gênero. E isso é ótimo. Momentos completamente distintos dentro de uma única faixa elevam o interesse do ouvinte, como se o inserisse numa espécie de epopeia musical. Isso acontece principalmente no belo tema Valsa dos Desertores, introduzida calmamente, com assovios, e transformada a partir do segundo minuto. Um deleite.